" Eu não me importo se você é branco , negro , hétero , bissexual , gay, lésbica , baixo , alto , gordo , magro , rico ou pobre . Se você for gentil comigo , eu serei gentil com você simples assim " ( Eminem )

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

"Se algum crime eu cometi, foi ter amado"

           Eu não acompanho TV e tudo que vejo é por aqui, na net. Mas minha indignação a despeito dos personagens, se dá pela quantidade de filmes e séries, onde os personagens gays não possuem finais felizes. Não pense que gosto de finais felizinhos e talz, mas acho de verdade, que em nada corrobora finais assim para a nossa sociedade. Os sádicos adoram! "-Viu aquele viadinho, deu e agora morreu!" "-Normal. Sempre se ferram mesmo." "-Dois homens juntos? Só tinha de se fuder mesmo." Eu gostaria de ter inventado estas frases... Mas no meu dia corrido, lidando com muitas pessoas, elas não me passaram batidas. 
          Sei que muitos torciam pelo casal também, e alguns até choraram com a cena. No contexto, fica realmente difícil de fugir, já que naquele período turbulento, sodomia era crime, mas se tratando de uma dramatização, acho que havia milhares de caminhos a se seguir sem fugir da lógica. Mais um motivo para o orgulho gay. Hoje, somos mais livres pra amar, para vivermos com nossos parceiros e sermos felizes. A homofobia persisti, as mortes também, mas ao menos, não é mais crime amar alguém do mesmo sexo.

2 comentários:

  1. É inegável que houve mudanças e avanços na visibilidade e no trato da homossexualidade em prol de maior tolerância e busca pela redução da homofobia.

    Mas estamos longe do ideal, ainda vivemos em tempos de machismo, homofobia, racismo, transfobia entre outros crimes.

    No mundo ainda há países em que é crime ser homossexual, é crime "ser diferente", há pena de morte, há prisão, há punição em chibatas ou em que o próprio Estado se faz de cego e/ou incentiva homofobia.

    O Brasil melhorou mas muito, muito mesmo ainda precisa avançar, todo dia ainda ocorre uma atrocidade contra um ser humano LGBT.

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  2. Por ser um trabalho voltado ao ainda grande público da tv aberta, poderia mesmo se ter pensado em uma abordagem e um final realmente inesperado
    Também pesa que apesar de ser um trabalho artístico, retratava uma época com outras regras, valores, costumes, outra visão de mundo e de sociedade, foi compreensivo o desfecho que teve
    Ainda vivo em um incômodo armário, tenho observado que mudanças estão ocorrendo, sinais de evolução e crescimento são notados, isso já se reflete em obras mais recentes como alguns filmes estrangeiros com temática LGBT que além de serem bons filmes também há finais felizes

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