" Eu não me importo se você é branco , negro , hétero , bissexual , gay, lésbica , baixo , alto , gordo , magro , rico ou pobre . Se você for gentil comigo , eu serei gentil com você simples assim " ( Eminem )

sábado, 27 de julho de 2013

Vivendo a Night Paulista

     Tem postagens onde eu preciso tomar mais cuidado, em especial as imediatistas que se seguem de fatos recentes, mas não estou muito preso a isso, nem a minha 'identidade secreta', já que pretendo revelá-la assim que sair deste armário apertado e incômodo.

      Fiz recentemente uma viajem maravilhosa para São Paulo, onde finalmente tive a oportunidade de fazer um dos maiores testes possíveis a respeito da minha sexualidade {ou não}. Consegui reunir alguns amigos e fomos para a night paulista. Eu os levei para a Augusta, onde há algumas boites {já conhecia a região de uma viajem rápida que fiz ano passado} e chegando lá, encontramos algumas maravilhosas. Logo de cara nos identificamos com uma delas; que possuía uma fila gigantesca. Na indecisão de entrar ou não, percebi que na fila; haviam muitos garotos digamos - 'diferentes', e disse aos meus dois amigos pseudo-héteros que poderia se tratar de uma boite GLS.
     Um deles relutou, mas o outro, assim como eu, achou o máximo. Na fila haviam também muitos héteros, que assim como nós, só queriam curtir a noite. Depois de muita indecisão, fomos para um bar e de lá, criamos coragem para entrar. 

      Fiquei encantado com o local, e apesar das bebidas exorbitantemente caras, tudo estava incrível. E o barman  era um loiro muito 'tudo de bom', só ele já valia estar alí. No mais, só depois de algum tempo fui perceber que havia uma boate de fato no andar de baixo. Fomos para baixo e dançamos até não aguentarmos mais, foi fantástico. 

     Percebi que realmente não sou interessante, nem mesmo para a comunidade GLS. Isso me incomodou mais fiquei de boa, afinal, estar com alguém não era a minha intenção, em especial com dois amigos héteros na minha cola. Teve até um cara que me olhou por um tempo, mas não teria rolado de qualquer forma. Foi um teste interessante. 

      Mas isso foi no primeiro dia. No segundo dia consegui novamente ir a boate, desta vez com um amigo apenas, que sim, se dizia hétero apesar de duvidar um pouco... Este segundo dia foi mais tenso. Bebi coisas que não conhecia bem e fiquei muito mal, por pouco não passei mal, muito mal. Me diverti, mas bem menos que a noite anterior. Acho que bebi mesmo demais, e então resolvi ir embora. Paguei a conta e fui embora de táxi...

     Aí que a coisa ficou tensa. Criei coragem e dei em cima do taxista. Sim, foi um erro terrível que poderia ter ocasionado em sérios problemas. Apesar de estar bêbado, estava bem consciente e foi muito interessante. Fiquei feliz por ele respeitar a família dele e pude concluir que ainda existe muita gente digna neste mundo {não que ele fosse ser menos digno por cair em tentação}. Logo desisti, mas fui bem atrevido e cheguei a passar a mão na perna dele algumas vezes. Não me envergonho, afinal, não forcei ele a fazer nada que ele não quisesse e por fim, não rolou mesmo. Para o meu azar ou não... 
      
      Ele ficou tão perturbado que me deixou em um local errado e tive de pegar outro táxi. Novamente eu investi no taxista, aqui mais novo e pelo que entendi, recém casado. Obviamente que não insisti e mais uma vez fiquei satisfeito por achar um cara 'decente'. Tá, se eu fosse uma gostosa da Augusta duvido que ele tivesse resistido, mas de qualquer forma, fico satisfeito em ver que o sexo não é prioridade para muitas pessoas, e que eu estava sim, enganado quanto a isso. 

     No mais, foi uma experiência maravilhosa ir a uma boate GLS. As pessoas se respeitam lá, pediam desculpas quando se esbaravam e foram simpáticas. Sei que se estivesse com amigos 'certos', não teria ficado sozinho em nenhuma das noites, e talvez ninguém tenha se aproximado por eu não ter dado nenhuma brecha. Mas valeu, e espero um dia repetir a dose. 

      Obrigado a todos pela visita,
       Obrigado por continuarem comigo...      

terça-feira, 16 de julho de 2013

Divagando...

     A viada continua. 
     Agente sofre, chora e canta, canta pra não deixar a depressão destruir nossa vida, nossa estima.

     Outro dia saí com um grupo de amigos héteros... No meio da festa, no boom da banda que eu gosto, um estalo me ensurdeceu. Sim, uma vozinha interior me dizendo: -O que você está fazendo aí cara? Fiquei m udo, não soube responder. Mas é isso. 
     Óbvio, estou saindo com amigos errados, indo a lugares errados e encontrando as pessoas erradas... Mas eu preciso sair, me divertir. Ficar em casa chorando em blogs não é uma opção. Estou me aperfeiçoando, uma hora atinjo um nível aceitável. Uma hora tudo mudo, ou nada acontece, o importante e não desistir de esperar esta hora chegar.

     Amo sites e revistas de noivados e tal. Outro dia, navegando, achei um maravilhoso e com um casal gay muito fofo que se casara. Se quiserem ver as fotos, cliquem nesta foto do post. Adorei, super fofo. Lindos os ternos^^ É bom sonhar afinal. Ruim mesmo, é não sonhar.
     Ótima semana para todos. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

O que não se cura...

     Hoje meu coração tremeu novamente, em um terremoto de emoções que há muito não sentia. Hoje me lembrei dos momentos depressivos e da tristeza que se acumulam e transbordam pelas janelas da alma.
     Tenho controlado meus sentidos o máximo que posso, mas os sentimentos são avassaladores, em especial aqueles que nos fazem mal. Como eu queria ser mais forte... Acho que deveria me explicar melhor, mas tudo que devem saber é da minha dor. Hoje, mais uma vez, me vi atraído por um cara ou dois... Não tão belos, já que possuo um gosto ‘diferente’ para homens, mas que me despertaram desejos.

     A impossibilidade de estar com um homem que me atrai é dilacerante. E sim, podem me rotular de exagerado, mas sou humano e isso me sangra na alma. Consegui contornar, com minha atual tática de “persuasão consciente”. Não, não é confuso, eu apenas fala pra mim mesmo, no meu interior que, o que é meu vai chegar, nem que seja na próxima vida. Isso que acabei de dizer pode parecer longínquo, mas considerando que nossas breves vidas nada são diante das anciãs estrelas que nos piscas até os dias atuais, concluo que nada mais somos que centelhas na vida deste fantástico planeta.

      Ouvi falar de “Cura Gay”. Admito que pela minha ignorância política, fiquei imensamente satisfeito. Disse: -Pronto, o dia de me ver livre desta maldição chegou. Mas não, era apenas um pseudo político pastor que faz sobrancelhas e chapinha que votara algo que ele sem dúvidas, desconhece. Sim, quando o dia de ‘curar’ os gays chegar, serei o primeiro da fila. Estarei satisfeito e remover este gene que tanto me traz dificuldades. 

       Eu não estou me renegando e aceito de bom grado o que sou! –Mas a sociedade não. E querendo ou não, eu sou uma criatura social, isso eu também não posso escolher. Não posso viver as margens da sociedade, sou ela, sou dela e lutarei para ser como sou nela!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...