" Eu não me importo se você é branco , negro , hétero , bissexual , gay, lésbica , baixo , alto , gordo , magro , rico ou pobre . Se você for gentil comigo , eu serei gentil com você simples assim " ( Eminem )

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ru Pauls Dá Entrevista a Folha de São Paulo

      Sem dúvidas, uma das alegrias deste ano foi conhecer o reality Ru Pauls Drag Race, e não poderia ter sido em um momento mais adequando, quando eu procurava exatamente saber mais sobre este universo. 
     Hoje recebi um feed maravilhoso na minha página do Facebook, com uma entrevista com o próprio {a} Ru Pauls para a Folha de São Paulo. Vou postar aqui a entrevista, mas quem quiser conferir na integra, é só clicar aqui.

     Folha - Você costuma exaltar em seu programa uma vida baseada no glamour. Falta glamour na vida das pessoas?
RuPaul - Durante a administração do [ex-presidente americano, George W.] Bush estava tudo muito chato. Os EUA pareciam sem vida e tristes. A sociedade americana é como uma balança. Após [os atentados de] 11 de setembro, o conservadorismo tomou conta do país e, agora, tudo está melhor. Mas em algum momento a caretice deve voltar.

Há algum remédio anti-caretice?
É muito importante gargalhar, rir alto mesmo, e usar cores e texturas no dia dia. Viver a vida sem se levar muito a sério e dançar. Mas é preciso ter cuidado ao fazer isso, pois somos um perigo para a sociedade conservadora e se expor demais às vezes pode ser realmente perigoso. É que, no fundo, eles [os conservadores] sabem que todos estamos "in drag".

Como assim?
Veja, as drags usam uma máscara de alegria, assim como todas as pessoas. As "queens" causam medo por mostrarem que, em geral, todos usam uma capa. Elas lembram que as pessoas são muito mais do que acham que é e isso se torna uma ameaça para a sociedade.

Gosta muito de política, ao que parece.
Querido, ser drag queen, hoje, é um ato político.

Qual é a grande diferença ente a vida noturna dos anos 1990 e a de agora?
As pessoas se misturavam antigamente. Pretos, brancos, gays, héteros, bis, draqs... todos iam aos mesmos lugares. Hoje é tudo polarizado e parece haver um lugar para cada tipo de gente. No seu país, gosto que as pessoas se permitam misturar.

Nem tanto...
Basta dizer que, aí, nascem negros de olhos verdes. Nos EUA, isso é impossível.

O que gosta no Brasil além dessa mistura?
Os brasileiros são sexualmente mais abertos, ao passo que os americanos têm vergonha de sua sexualidade. É tudo muito frio e calcado na religião no que tange o sexo aqui. Não que o Brasil não seja religioso, mas aqui é algo que aprisiona a maioria da população, machista e preconceituosa.
     Eu adoro Drags, e estou acompanhando todas temporada de Drag Race. Comecei pela 5º temporada e agora estou na primeira pra seguir a ordem. Maravilhosos. Fica a dica pra quem curte.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Positivo ou Negativo, Seja Feliz!

     Neste post, eu contei pra vocês sobre a minha suspeita de um cara, com quem eu tinha ficado, que poderia estar com AIDS. Essa suspeita coincidiu de cair exatamente em uma época onde eu estou deixando de consumir derivados animais, como carne por ecxemplo. Ao decorrer disso, estava me sentindo um tanto fraco... 

     Comecei a me questionar se a fraqueza vinha mesmo da falta de proteínas. Teria eu adquirido AIDS desse parceiro? Sim, fiquei um tanto preocupado e óbvio que teve um bocado de preconceito da minha parte. Ele alegou uma dieta e por isso emagrecera tanto. Infelizmente as pessoas mentem e eu não pude confiar inteiramente nele, que estava visivelmente uns 20 quilos mais magro... ou mais. 
     Fui até uma clínica particular e mais uma vez o meu preconceito veio a tona. Fui covarde e não disse que gostaria de fazer o teste de HIV, que lá custaria uns 90 reais. Disse que queria uma bateria de exames básicos e que incluíssem HIV. 
     Foram dias de expectativa, mas estava consciente de que a AIDS não mata de uma hora pra outra e que poderia viver com esta condição. Pensei também em suicídio, mas não de forma permanente, apenas passou pela  minha cabeça. No fim, pesquisei e descobri que o SUS dá gratuitamente os remédios e o tratamento. Descobri dezenas de pessoas {são mais, eu que pesquisei pouco} que vivem muito bem com a doença, inclusive, ao lado de seus parceiros negativos.

     Eu peguei o resultado e deu negativo. Na verdade, hoje eles usam o termo Não Reagente. Fiquei aliviado, mas senti como se Deus me desse uma nova chance de ser feliz. Tenho percebido olhares insinuosos e talvez a minha vez de ser feliz esteja se aproximando. E eu sou grato a este universo por mais essa chance.

     Um ótimo final de semana para todos, e obrigado por lerem.

http://www.youtube.com/watch?v=-3OiM31t2mE
PS: Por fim me vejo na obrigação de compartilhar esse vídeo, extremamente informativo e coeso a respeito dessa doença tão temível, que ao contrário de muitas outras, pode ser evitada. Abraços.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Homofobia - Não faz Sentido

     Acho tão bacana quando isso acontece. Hoje na página do Felipe Neto, ele postou o e-mail de uma garota {Beatriz} que saiu do armário após assistir um dos seus vídeos. Achei incrível, adoro ver personalidades como ele auxiliando o bem estar da comunidade gay, nem que seja por apenas um ou outro indivíduo. 
     
     Ao lado, está o documento que ele postou. Um print do e-mail que ele recebeu. Clique na imagem para visualizar melhor. Para ler diretamente na página dele, clique aqui.

     Feliciano está fora da Comissão dos Direitos Humanos. Um ponto positivo para nós, gays. Mas agora é ficar de olho para que não entre outro monstro como ele, ou pior. Mas enquanto existirem pessoas com a mente aberta como o Felipe e outras personalidades que dão a cara pra bater em nome da comunidade gay, o mundo já não vai ser tão execrável assim. Abraços.
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